Que coisa boa na Vida é poder fruir esses
momentos de satisfação genuína
nascida de dentro do coração, como a flor
radiosa de alegria e felicidade,
que advém como produto elaborado pelo Eu
despojado das maquinarias exauríveis
da corrida humana até ao sem valor.
Porque o real valor está nessas pequenas
conquistas que vamos adquirindo,
deixando em nosso espaço íntimo, um céu azul
de suaves estradas,
jardins feitos com paciência de sábio que
medita,
enquanto planta as sementes preciosas do
Amanhã de Luz.
Essas pequenas alegrias as fruimos, quando
já percorridos caminhos inóspitos
dentro de nós mesmos, quando nossos pés
mormente, feridos e sangrando
não estacaram à beira do caminho,
atemorizados, com os ataques de nossos
ferozes inimigos interiores,
na pessoa externa dos que se igualam às
feras ainda incipientes e agressivas,
com suas mentes criando focos de lixo e
plantando desamor no mundo ilusório dos
homens...
Por isso, quanto prazer interior advém
desses pequenos momentos de tranquilidade
ímpar,
em que nossa paz, criada em nosso céu azul
de serenidade íntima, jamais se maculará
com as nuvens negras que rugem lá fora, as
tormentas que chamam a sangrar a própria
terra de si mesmos,
trazendo-lhes a oportunidade nova de também
fruirem, um dia, essa alegria que já nos
visita,
que já colore nosso jardim, com as flores
amorosas do amor compartilhado,
da paz que nos envolve em projetos de luz, a
fim de beneficiar
os que se arrastam na retaguarda da ironia,
da prepotência,
das ilusões daninhas de poder, ouro e
benefícios provisórios,
comprando almas, sugando leite dos que
nasceram em berço miserável
mas eis, que um dia, recolherão na charrua
do desencanto as feridas do solo
a rogar-lhes sementes de paz, de trabalho,
de pão, de educação, de amor e de
caminhos...
Como é bom Senhor da Vida, levantar os olhos
no horizonte de nosso campo
e perceber que as hastes, já se levantaram
sob os beijos do Sol de um dia,
para nossas almas sedentas de progresso, de
paz e de amor!
Como é bom fruir estes momentos a que só as
almas lutadoras,
após ultrapassarem muitos transes, conseguem
fruir,
pois já despojadas das vestes andrajosas da
irresistível ilusão da matéria;
Pois a matéria confere à alma, o exercício
diário de superação de si mesma
mas, sem a luta íntima para conseguir
liberdade,
toda alma ainda adormece sob os grilhões de
si mesma.
Dá-me as asas de amor e de sabedoria, que um
dia,
voarei com elas aos céus desconhecidos dos
países siderais
onde jorra a luz imarcescível da Vida!
Irmão José
Fraternidade Espiritual Jardim de Luz.
Psicografia: Maria Inês P.Bomfim
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