O Senhor dos Sonhos Bons se
condoeu da criatura
sonhadora
Mergulhada em profundos
cismares tinha medo de
descobrir a verdade
que lhe anunciaria dolorosa
decepção;
Não era então o Doce Amado
das Eras mortas,
a lhe acalentar os
propósitos mais nobres,
a serviço da Semeadura de
Esperança no Mundo de
Exílio?
O Senhor dos Sonhos Bons
respeitou
a dor aguda que transpassou
o peito da criatura
idealizadora,
pois sabe que a Solidão
enche o coração de
ansiedades
e de sombras, e a Casa de
Pensar torna-se como um
espelho de mil faces,
confundindo os que trazem o
Tabernáculo do Sentimento,
já cansado de sofrer...
Senhor dos Sonhos Bons, até
quando haverá a criatura,
de esperar que se cumpra as
profecias, para ela,
anunciadas?
A Hora é quase chegada,
assim respondeu o Senhor que
descortina
no Mundo, as páginas da
Realidade...
Maria Inês de Paula Bomfim
15/04/2012 *
em, Sopro de Canções.
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