Vem do Egito Antigo
até teu nome, doce
sacerdotisa.....
Que nome poderia
descrever-te melhor?
Amada....da
Paz......
Sim, Amon veio
ver-te de novo....
e a cigana do
Oriente também.....
aquela que suas mãos
desenharam,
obedecendo a teus
olhos visionários.....
Os olhos do Oriente,
talvez,
hajam gravado em ti,
doce sacerdotisa,
as visões dos tempos
que passaram
como reza aquela
poesia bordada pelas
mãos do Tempo,
em que esta escrito:
"Nosso olhar não
desmente o kohl das
arábias
e nossa dança traduz
o mistério envolto
nos antigos Templos
A Deusa renasce
dentro de nós e nos
revela
a sabedoria antiga
do Egito".
E a Dança continua,
porque é preciso
mudar, modificar
e somos sobretudo,
movidas pelos gênios
que conduzem o
Destino
da Arte, e então
seguimos,
modificando
destinos,
transformando os
nossos, como numa
cerimônia mágica....
em que rumos são
alterados e
transformados
criando novos
padrões, alterando
objetivos sempre
em movimento
constante, como o de
uma caravana que
parte
sempre em rumos
novos em busca de
novas metas.........
velhos caminhos
conhecidos, trazendo
modificações
substanciais
em nossas
vidas.......
Roda de vurdon,
simbolizando roda da
Vida....
sansara,
a roda das vidas
sucessivas, que nos
faz personagens
saídos
ora de povos azuis
tuaregs, ora
aprendendo o Tao na
velha China....
"Nossa dança é
eterna na roda
sansara......
Envolvidas no sari,
saímos com os olhos
á mostra
Neles, o
mistério.....
Nossas mãos
rendilhadas de
pulseiras
e mitenes.....nossas
vestes
ilusórias........
que nos faz
percorrer ainda a
eterna dança de
Shiva...."
Maria Inês Bomfim
12-12-2005 -
Direitos reservados.
Texto
em homenagem a Merit,
(Denise Bomfim
-
autora do Livro,
Dança do Ventre - a
Dança da Mudança).
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