~**IMPRECISÃO DE
SIGNIFICADO**~
Adeus meu Eu, cansei...
Cansei de seus medos, suas neuras, suas faces,
Cansei de suas estranhezas e esquisitices
Cansei de todas as suas invenções...
Adeus meu Eu, tu que é mera atuação
Não me cante aquela mesma canção
Adeus meu Eu, não me espere amanhã
nem depois, fujo à mil, num certo afã
levando só algum sonho pra recomeçar;
A ti não me encarcero mais,
vou mudar, me reciclar;
chega de suportar tanta zica,
tanta ite, tanta alheia farra.
Quero chutar o balde, me transformar na marra.
Chega de gaiola e cerca, sou pássaro solto no ar.
Não me prenda a mente nem me corte a asa;
meu sonho pássaro sonha livre semente
que cai e brota em qualquer lugar...
Adeus meu Eu, o que ontem não fui serei pra depois...
amanhã talvez, quem sabe... até...
não me espere hoje, nem depois, nem nunca mais
Talvez no futuro nos reconheceremos...
amanhã, quem sabe...até...nunca mais...
Maria Inês de Paula Bomfim
Direitos reservados
08/06/15
Maria Inês de Paula Bomfim
Texto do livro Palavra é Arte
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